Pets na piscina: veja os cuidados que se deve ter
Com a chegada do verão, com muita festa, diversão, amigos
e família. Nada como tirar o uma folga para relaxar e pôr os pés na água,
certo? Mas o que fazer quando o bichinho de estimação quer brincar na piscina?
E agora?
Esse tipo de pergunta é muito comum, por isso vamos
responder nesse post. Com o auxilio de alguns especialistas mostramos o que pode e o que não pode, confira!
Posso deixar meu cachorro na piscina?
Pode sim! Desde que o seu animal de estimação esteja
saudável. Porém, alguns cuidados devem ser tomados para manter a segurança de
todos nessa hora.
O animal dentro da piscina não altera o tratamento da
água. Logo, o pH deve continuar entre 7,0 e 7,4, e o nível de cloro deve se
manter equilibrado (entre 1 a 3 ppm). Isso garante a desinfecção antes e após o
banho do cachorro.
Os cães possuem algum tipo de alergia aos produtos da
piscina?
Outra dúvida muito comum entre os donos de piscinas que
possuem cachorros é se os animais possuem algum tipo de alergia aos produtos de
tratamento para água da piscina. E essa questão, apesar de parecer complexa, é
muito simples.
Segundo Fábio Forlenza, da Dr. Piscina, se os produtos da
hth® forem utilizados nas dosagens recomendadas, seu animal de estimação não
sofrerá nenhum problema ou perigo.
Ainda assim, alguns animais podem ser mais sensíveis que
outros, ou possuírem cetas particularidades. Logo, para garantir a segurança e
a saúde do seu bichinho, consulte também um veterinário.
Existem produtos químicos que eu deveria evitar?
Não há alertas definidos especificamente para cães, mas
se você notar, por qualquer motivo, que a sua piscina não está adequada para o
seu uso, também não deixe que os seus animais entrem nela. É sempre bom frisar:
quando se trata de produtos químicos, tudo deve ser feito com moderação.
Aliás, quando falamos de produtos químicos, de modo
geral, menos é mais. Por isso, pessoas que utilizaram piscinas de sal tendem a
relatar alguns benefícios a mais para a saúde de suas famílias.
E, pelo fato de que muitos permitem que seus animais
nadem na piscina, vimos que os geradores de cloro à base de sal funcionam muito
bem com os cães. Eles produzem um baixo nível de cloro natural, que não deixa
os produtos químicos tão agressivos, e o sal é facilmente absorvido pela pele,
tanto dos seres humanos quanto dos cães.
Que tipo de piscina o meu cão pode nadar?
Esse é um ponto bem importante, por isso, é bom ter
atenção. A primeira coisa a fazer é manter os cães longe de piscinas de vinil
ou PVC. Afinal, suas unhas podem rasgar a lona da piscina ou mesmo danificar o
material, causando vazamentos.
Nesse sentido, você só deve deixar o cachorro na piscina
se esta for dos modelos enterrados, de fibra de vidro ou de alvenaria. E ainda
é preciso ter um cuidado especial com a forma com que a cão entra e sai da
água: é imprescindível que haja uma rampa ou estada para o acesso dele.
Os pelos do cachorro na piscina podem estragar os
filtros?
Embora os pelos dos animais sejam mais difíceis de passar
pelo sistema de filtro, não é conhecido nenhum caso de danos sérios enquanto o
sistema é mantido adequadamente.
Agora, se a sua piscina utiliza filtros de cartucho, isso
pode ser que você tenha que limpar o elemento filtrante com mais frequência. Se
tiver um filtro de areia, poderá precisar realizar uma retrolavagem mais
frequentemente também.
De qualquer forma, manter a piscina devidamente clorada
também ajudará. E, usando um gerador de cloro, você pode fazer isso com pouco
ou nenhum esforço — além de testar a água e ajustar o pH, quando necessário.
Outra maneira de manter seu sistema de filtro em bom
estado é usar um skimmer para pegar os pelos do cão de uma vez, evitando que
eles passem pelo sistema. Isso pode até ajudar a reduzir as obstruções e o
tempo de limpeza do filtro.
Como garantir a segurança do cachorro na piscina?
É de conhecimento de todos que piscinas e calor são tudo
de bom, certo? Mas elas também podem ser perigosas para os nossos mascotes.
Afinal, nem todos os cães são bons nadadores, e algumas raças — como o bulldog,
por exemplo —, podem até se afogar se deixadas sem supervisão em torno da piscina.
Então, para que nada de ruim aconteça com seu pet, aqui
vão cinco ótimas dicas e regrinhas para manter tudo em ordem e segurança
durante a diversão:
1. Ensine seu cão a nadar
Quando possível, treine o seu cão para nadar. Não está
confortável com essa tarefa? Procure a ajuda de um treinador! Eles estão mais
do que equipados para lidar com o medo do seu cão de água e o ensinar alguns
fundamentos de natação.
Assim, será possível entrar com a cachorro na piscina sem
oferecer nenhum risco para ele ou para os outros ocupantes do local.
2. Invista em um colete salva-vidas para seu cão
Coletes salva-vidas ou boias são perfeitos para aquele
cão que nunca será um grande nadador. Eles fornecem flutuabilidade extra e um
traço de cores brilhantes, para que o seu cachorro possa permanecer a salvo,
sempre altamente visível.
Só não confie tanto no colete salva-vidas a ponto de
largar o seu cão desacompanhado! Lembre-se de que cachorros são como crianças:
bastam pequenos descuidos para que algo de ruim possa acontecer. E ninguém quer
isso, certo?
3. Cuidado com cães mais velhos
Cães seniores são mais propensos a sofrer de artrite,
perda de visão, convulsões e uma série de outros problemas de saúde que exigem
a sua atenção especial em torno da piscina, ou até mesmo os proibindo de nadar.
Nesse caso, confirme com o seu veterinário se o seu pet é
saudável o suficiente para nadar na piscina e, só depois, entre na festa com
ele.
4. Aprenda PCR do cão
Ser capaz de administrar adequadamente a respiração
artificial e saber lidar com uma PCR (parada cardiorrespiratória) em um cão é
vital, acaso ele venha a se afogar na sua piscina por algum acidente.
Inclusive, alguns abrigos e organizações animais até oferecem aulas sobre as
técnicas adequadas.
O procedimento não é tão complexo, mas, é claro, o
intuito é apenas melhorar a condição atual do animal. O passo seguinte, caso
algo ocorra, é levá-lo ao hospital veterinário o mais rápido possível, para que
maiores cuidados possam ser oferecidos.
5. Cerque sua piscina
Ter uma cerca de piscina ou cobertura é uma ótima opção
se você é incapaz de supervisionar um cão que gasta mais, se não todo o seu
tempo no quintal. Agora, não é um grande fã de fechar a sua piscina com
armações impróprias e barras de metal? Considere usar uma cerca “invisível”!
Trata-se de um dispositivo colocado na coleira do
cachorro, que emite um alarme quando ele sai do perímetro determinado. E uma
forma usada por muitos criadores de manter o animal longe da água sem
sacrificar o visual da sua piscina.
O que mais é importante saber sobre cachorro na piscina?
Por fim, trouxemos algumas dicas do médico veterinário
Dr. Fernando para você ter certeza de que o seu cachorro vai se divertir na
água sem desenvolver qualquer trauma! Anote aí:
fique sempre de olho no bichinho dentro da piscina;
após sair da piscina, dê-lhe um banho de água doce;
deixe apenas os cachorros adultos entrarem na piscina —
os filhotes ainda não desenvolveram essa habilidade por completo;
não deixe o animal na piscina por muito tempo, pois isso
pode causar fadiga e até causar afogamento;
instale uma escada na piscina — assim, seu cachorro pode
sair quando quiser;
evite a exposição por muito tempo ao sol forte, e passe
um protetor solar específico no focinho do seu cachorro;
deixe o pote de água sempre abastecido — o cachorro
também precisa de hidratação;
cachorros braquiocefálicos (bulldogs, pugs e outros) têm
mais restrição, devendo ser monitorados, e todos devem passar por um condicionamento
físico gradativo.
Enfim, com essas dicas de especialistas, a alegria está
garantida! Seguindo todos esses pontos, você ainda garante a boa saúde do
animal, dos demais ocupantes da piscina e, é claro, a correta manutenção do seu
bem.
E aí, gostou do nosso post sobre os cuidados do cachorro
na piscina? Quer ficar sempre por dentro das nossas novidades e de mais dicas
como essas? Então, não deixe de assinar a nossa newsletter — e bom
divertimento!