Com a chegada do verão o uso
das piscinas aumenta e, por isso, o período torna-se propício para programar
possíveis reformas ou uma revisão anual das instalações.
No entanto, algumas
manutenções requerem técnicas específicas. A troca de azulejos sem esvaziar a
piscina, por exemplo, é um processo novo, que evita o desperdício de água para
pequenos reparos.
Denominado manutenção
subaquática, o serviço permite recuperar diversas estruturas debaixo d’água,
desde a troca de um simples ralo de fundo ou de qualquer peça de azulejo, até a
colocação de pastilhas que garantem a integridade física da piscina e dos
usuários. “Os acidentes decorrentes da falta de azulejos, peças quebradas ou
trincadas são perigosos, pois podem provocar cortes incisivos, como se fossem
ocasionados por um bisturi ou navalha”, compara Ricardo Ramos, proprietário de
empresa especializada em serviços subaquáticos.
O especialista explica que
esses serviços são realizados por mergulhadores profissionais treinados, que
utilizam produtos e equipamentos adequados para a prática, não provocando
qualquer dano à piscina ou aos moradores. “Todos os serviços são realizados com
a piscina cheia, ou seja, não é necessário esvaziá-la ou interditá-la, e logo
após a conclusão do trabalho a piscina poderá ser utilizada normalmente. Além
disso, é possível acompanhar todo o procedimento através de filmagens e fotos
subaquáticas realizadas durante o processo, inclusive com acompanhamento em
tempo real através de um monitor”, relata Ricardo.
Sem desperdício
O serviço pode ser realizado e
condomínios, clubes e residências, no Rio de janeiro, alguns problemas em
rejuntes e descolamento de cerâmicas podem surgira próximos da temporada de
verão. Para não prejudicar os locais interditando a piscina, a opção é fazer a
manutenção subaquática, já que dessa forma o reparo é feito em poucas horas.
“Trocamos alguns ladrilhos e pastilhas do fundo da piscina que haviam se
soltado e foram fixados novamente. Além da necessidade do conserto, zelamos
pelo meio ambiente, e como em alguns casos a piscina é semiolímpica como em um
dos clubes que atendemos, haveria um enorme desperdício de água se fossemos
contratar a manutenção tradicional, pois exigiria o esvaziamento da piscina”,
descreve Ricardo.
Segundo Ricardo Ramos, como
todos os serviços são realizados com a piscina cheia, são caracterizados como
trabalho submerso, o que significa que deve ter a supervisão de um mergulhador
profissional habilitado. “A técnica de reparos localizados sem esvaziar a
piscina veio para facilitar a vida de síndicos e moradores, trazendo mais
segurança e economia. Além disso, as substâncias utilizadas para tais serviços
não são tóxicas e não contaminam a água”, completa.
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